Educação Integral: utopia, desafio e possibilidade


Educar integralmente é dar todas as possibilidades e ferramentas possíveis para o ser humano aprender, seja ele criança, jovem, adulto ou idoso. Porém, o sistema educacional brasileiro não consegue desenvolver com eficiência nesta sociedade desigual, excludente, racista e elitista.
Mas, a utopia e a fé de que é possível mesmo em condições adversas, ensaiar uma educação com mais tempo e oportunidades para aprender é que nos aventuramos neste desafio.
A Educação Integral pensada por Anísio Teixeira não é essa que desenvolvemos com este programa proposto pelo Ministério da Educação em parceria com as Secretarias Municipais e Estaduais de Educação, onde temos que fazer milagres com migalhas, auxílio transporte e alimentação para educadores e etc.
As mazelas já sabemos, o que queremos é transformação educacional e isso buscamos a cada dia. É uma alegria imensa, quando chegamos na escola e recebemos o abraço afetuoso de crianças e adolescentes que expressam sua satisfação de participar do Programa de Educação Integral Mais Educação.
Que os gestores públicos e todo o sistema repensem seus atos para que a educação integral realmente aconteça.
" Não quero dinheiro, pois ele acaba e as traças roem, quero aprendizado, conhecimento e saber pois, eles me enriquecem e transformam o mundo" (Profª Analia Santana).
Acreditamos que as crianças e adolescentes pobres, negras, marginalizadas e excluídas pelo capital e pela globalização merecem que apostemos no sucesso delas como as classes A e B investem e apostam nas suas.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O Mais 2011 com Força Total

Estamos chegando com muitos desafios e a certeza  de que este ano teremos mais vitórias neste programa. Mudanças no grupo de educadores, idéias novas, crianças novas. Só não são novas nossas inquietações quanto ao funcionamento do programa.

As ditas burocracias, a falta de uma preocupação real com os pressupostos da verdadeira educação integral nos ideais de Anísio Teixeira, a aproximação entre discurso de qualidade na educação e a realidade em que funcionan o programa, poucos, ou falta de recursos e  falta de autonomia  das escolas. Além disso, a falta de compromisso com a remuneração dos "monitores" os quais trato de educadores sociais. Questionamos o Governo Federal e Municipal. Como cobrar qualidade de pessoas que nem sequer são tidas como trabalhadoras?? E os recursos 2011 onde estão???

Respeitamos nossos alunos e toda a comunidade escolar assim fazemos acontecer com um mínimo de qualidade possível, porque trabalhamos com seres humanos que precisam ser tratados com dignidade. Acreditamos no programa, porém, estamos atentos as falhas e dispostos a colaborar para sua melhoria. Abraços a todos temos muitas novidades aguadem!!
Analia Santana 

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